quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Dá medo, assusta, afasta...


Amo crianças. Amo pela sinceridade, pela pureza, pela beleza, pela riqueza com que enxergam o mundo.

Ontem uma amiga (não entendo pq não podemos considerar crianças nossas amigas), com sua pureza de criança, me perguntou pq depois do que aconteceu, algumas pessoas que costumavam estar sempre por perto, "sumiram".

Lindinha!!! Pois é, parece que não é coisa da minha cabeça.

Eu já estava reparando isso há um certo tempo.

Eu sei que as pessoas sentem por nós, que sofrem só de imaginar o que estamos sofrendo... E é tanto, que nem conseguem ficar por perto. É uma dor tão grande que assusta, comove... afasta. Muitos até confessaram que pensaram várias vezes em ligar, em fazer uma visita, mas não tiveram coragem. Outros sequer ousaram tocar no assunto...

Das pessoas mais distantes, eu agradeço o carinho e entendo que isso dá medo.

Mas das pessoas mais próximas eu não sei o que dizer.

Só sei que se isso tem algo a ensinar, vou tomar como lição que nunca devo me afastar das pessoas que amo por medo do que elas possam estar sentindo. Vou prefirir pecar por estar perto do que pela ausência. Quando alguém que amo estiver precisando da minha companhia, vou esquecer por um momento que meus problemas são "mais sérios e maiores que os dos outros"...

Nenhum comentário:

Postar um comentário